Leitura e escrita, minha superação.
Não tenho como esquecer meu primeiro contato e experiência com a leitura
e escrita. Foi muito marcante pra mim que se tornou algo que nunca
pudesse imaginar como isso me ajudaria na minha profissão de hoje. Eu
tinha 11 anos de idade, 5ª série do Fund. II. Morrendo de medo de
conhecer os oito professores. Época em que os alunos não ganhavam nada e
tinham que comprar tudo. Sempre tive medo de ser reprovado e levar uma
surra e assim levava os estudos com mais rigor e dedicação. Enfim,
conheci os professore, mas a que eu não gostava era a professora de
português. Toda aula era só redação, redação e redação. Aff! No primeiro
bimestre era redação. Entrava na sala e o tema era livre. No segundo
bimestre, ela mudou, pediu que lêssemos uma obra da série “Vaga lume”,
foi meu primeiro livro, meu primeiro contato com a leitura. A obra se
chamava: A Ilha Perdida. Nossa, foi uma leitura muito bacana, nunca
tinha lido um livro inteiro. A professora pediu que todos lessem com
muita atenção e perguntou quem estava entendendo a história. Muitos
levantaram a mão dizendo que sim, eu era um desses. Enfim, o prazo pra
leitura já havia terminado. Eu, graças a Deus consegui concluir a
leitura. Numa das aulas, a professora solicitou que todos os alunos
fizessem um resumo da obra em folha de almaço, pois valeria nota para o
bimestre. Bom, ninguém sabia o que era resumo, logo explicou. Daí então
meu marco em minha vida. Fiz um resumo com 6 folhas frente-verso.
Praticamente reescrevi a obra e fiquei ansioso em saber minha nota. Para
minha surpresa, tirei um C. Fiquei muito mal. A professora disse que
era um resumo e não contar a história de novo. Desde então, aprendi que
não é na quantidade e sim qualidade de um trabalho que podemos obter um
bom resultado. Pois hoje em dia, trabalho com os meus alunos totalmente
diferente com essa professora fez comigo. Prefiro dar uma pequena
história aos meus alunos para incentivá-los à leitura e escrever em
poucas linhas o que mais chamou sua atenção.
Professor Levi de Oliveira Leal
Parabéns! Grande superação professor!Muitos ficariam com trauma.
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